sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fernando Nobre a Presidente da República!

Compreendo bem o "imperativo moral, de consciência e cidadania" que anima Fernando Nobre nesta sua decisão de se candidatar a Presidente da República.
http://www.publico.pt/Política/nobre-avanca-para-belem-a-margem-partidos-e-pelos-que-nao-tiveram-voz_1423561

A postura que tenho tido no meio académico e, em particular na Universidade do Minho, não é um compartimento estanque do modo como vejo a situação social e política do País: as marcas do tempo que caracterizam o país estão dentro da universidade.

Fernando Nobre diz no anúncio da sua candidatura:
“Sou contra o sufoco partidário da vida pública”…

Eu digo:
Sou contra o sufoco, a opressão e a injustiça em que muita gente vive nas universidades.

Fernando Nobre diz que:
O seu espaço político, “mais do que definido à esquerda, à direita ou ao centro” é “o da liberdade, da justiça, do humanismo, da ética, da solidariedade, da transparência na vida pública e da adequada, justa e indispensável função redistribuitiva do Estado.

Eu digo:
Há gente dita de esquerda, “democrática”, de conduta totalitária para com os seus colegas, que se constituem em grupos de poder universitário para aceder a e distribuir privilégios. O meu lugar é o de um trabalho comprometido com problemas da educação e o da luta pela liberdade de expressão e a participação académicas; é ainda o lugar da luta pela justiça, pela ética e a transparência, não em forma de palavras do que “parece bem” ser dito, mas na acção do quotidiano.

Fernando Nobre diz:
(…) ter consciência que “esta será uma batalha difícil, talvez até invencível, mas não será nunca inútil”: A luta contra a indiferença sempre foi e será a minha marca individual”.

Eu digo:
A minha postura académica e a luta que tenho travado têm sido muito duras, no plano pessoal e profissional, mas não podia ser outro o meu caminho face às cricunstâncias. Continuarei a lutar contra o conformismo e a indiferença e isso continuará a ser útil.

Fernando Nobre diz:
“É a hora de acreditar em Portugal (…) Convido-vos a todos para esse combate em nome dos nossos filhos e netos. Em nome da esperança em nome do ‘Acreditar em Portugal’”.

Eu digo:
É hora de acreditar que é possível uma universidade melhor, onde as pessoas sejam mais felizes no trabalho, e onde possam dar um contributo mais relevante para o progresso e desenvolvimento do País. Só um universidade livre e justa poderá render todo o seu potencial ao serviço da sociedade.

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