domingo, 18 de abril de 2010

Estará a UM disposta a estudar o assédio moral intra-muros?

"O assédio moral mata, literalmente. (...) Que chefes são estes?" A percentagem de trabalhadores vítimas de assédio moral na Europa é em média de 3,5%; em Portugal é de 5,9%.

Ver reportagem da RTP:
http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?k=ESCRAVOS-DO-PODER.rtp&post=5567

Os danos mais frequentes do assediado passam por cansaço exagerado, nervosismo, enxaquecas, distúrbios do sono, irritação permanente, ruminações constantes, perturbações da memória, tremores, hipertensão arterial, tristeza profunda, alteração da personalidade (com nota dominante para uma agressividade crescente), evitação de circunstâncias que tragam associações à tortura psicológica, inversão da escala de valores, pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio, desordens do aparelho digestivo, com eventual perda ou ganho consideráveis de peso, hipotético consumo de álcool ou drogas, dores de cabeça, musculares e na coluna, falta de confiança em si, projecção negativista do futuro, agravamento de enfermidades previamente manifestadas, angústia, ansiedade, mágoa, ressentimento, sentimento de fracasso, caos interior, vergonha, culpa, sensação de se ter sido traído(a) e de inutilidade, infelicidade genuína.

Na UM há assédio moral. Estará a UM disposta a estudar o assédio moral intra-muros, a avaliar as consequências e prejuízos que daí decorrem para as pessoas e a instituição, e a adoptar políticas de prevenção?

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