Com a devida autorização, publico mais uma das mensagens que recebi via email. Faço-o sem a identificação do autor porque, no actual clima institucional e considerando a situação particular de cada um, entendo ser legítimo dar voz aos sentimentos das pessoas que se queiram manifestar, mesmo sob anonimato.
Caro Colega Joaquim Sá
Acabo de ler os seus esclarecimentos no blogue e tenho a sensação de que a universidade ficou 'louca', um psicopata, tal como descrito, não é caso raro e chega mesmo a cargos de direcção, onde tudo se torna possível - e, cuidado, pois há o que ri muito, mas é tudo fachada, o interior é desértico, e como nunca actua sozinho, há, com certeza, também os que não riem e não falam quando é devido, gente estrategicamente muito opaca.
Regulamentos, leis e outros documentos tornam-se o campo de 'leituras desejantes', onde lêem o que lá nunca esteve nem estará. Uma iliteracia indigna de um aluno de liceu, mas tudo devidamente justificado ... "juridicamente".
Infelizmente, a cultura política que temos por aqui é esta: é dizer amém por um lado e, por outro, é preciso massacrar para promoverem o medo da plateia, com a sua consequência natural, que é a bajulação e o silêncio ante o desmando em cadeia. Cada vez mais poder, cada vez mais medo.
Não se deixe massacrar pela impiedade e pela iliteracia na aplicação de critérios de julgamento, a universidade não é tudo para ser humano, há valores muito mais importantes e compensadores.
'Seguro vai para a fonte...'
Um abraço fraterno,
Um outro comentário já publicado que aqui destaco:
Caro Colega,
sou professor na UM e compreendo muito bem por experiência própria o tipo de processos que relatou e as ilegalidades que na UM se alimenta através .... Ainda que de forma anónima, escrevo-lhe tão somente para lhe manifestar a minha solidariedade e dizer-lhe que faz todo o sentido continuarmos a manifestarmo-nos.
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