Uma notícia do DN (12/10/09) dá conta de um estudo realizado na Finlândia, publicado na revista Journal of Occupational and Environment Medicine, que muito tem a ver com alguns dos temas que têm sido objecto da minha atenção neste blog.
O Instituto Finlandês de Saúde no Trabalho daquele país fez uma revisão sistemática de 27 estudos, realizados entre 1970 e 2005, que investigavam a relação entre a natureza das chefias e o nível de bem-estar dos trabalhadores. Uma das conclusões é que há realmente chefes tóxicos.
Os trabalhadores que apreciam as suas chefias, têm uma probabilidade de ficarem doentes, abaixo dos restantes, em 27%. Mas se falarmos de baixa médica, então os trabalhadores que gostam dos seus chefes têm uma probabilidade de ficarem em casa, incapacitados de trabalhar, inferior à dos restantes em 46 %. Impressionante, é quase metade.
Muitas pessoas sabem da sua experiência que o mau ambiente de trabalho pode tornar-se demolidor para a sua saúde. Para evitar isso são necessários bons líders, no topo e nos níveis intermédios. É por isso que o estudo finlandês considera muito “importante que o desempenho dos superiores seja avaliado e que se promovam aqueles que tenham uma conduta exemplar”.
"Mutatis mutantis" assim seja nas universidades.
Aqui está um excelente tema de investigação para a especialidade de Educação para a Saúde.
2 comentários:
Ora, colega, pois aqui tem um excelente tema para se debruçar e desenvolver!
Um ida ao departamento ao lado ajudava!
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