ÉTICA É RECONHECER E RESPEITAR O ESPAÇO DO OUTRO.
ÉTICA É SENTIR-SE LIVRE E DISPONÍVEL PARA NOVAS E ENRIQUECEDORAS EXPERIÊNCIAS, SEMPRE COM O OBJECTIVO DE EXPANDIR A SUA CONSCIÊNCIA, A PERCEPÇÃO E A INTUIÇÃO.
ÉTICA É USAR A MENTE NUMA DIMENSÃO MAIS ELEVADA, ELEGANTE, NOBRE E ÍNTEGRA.
Renato Rasiko
Comentário:
Aqui está um conceito de ética que a cultura institucional das Universidades de todo não promove. E com isso ficam mais pobres as Universidades, ficamos mais pobres todos nós, fica mais pobre a sociedade.
4 comentários:
"ÉTICA É RECONHECER E RESPEITAR O ESPAÇO DO OUTRO." - Algo que o autor do blog não sabe o que é.
Meu caro leitor é fácil atirar pedras às escondidas. Pode dissertar à vontade sobre a minha ética, identificando-se, e teremos um debate interessante. Por que não? Você pode fazer julgamentos sobre mim, qualquer um pode, mas sobre si não podemos porque se esconde. A sua noção de respeito pelo espaço do outro é atacar o outro sob anonimato – é a sua ética. Eu assumo o que digo e só enfiam a carapuça aqueles a quem ela lhe assenta bem. Parece ser o seu caso.
Sei que há uma certa “ética” universitária de silenciamento de práticas de opressão, de humilhação e de perseguição dentro dos territórios fechados das catacumbas do poder. E acredita-se que os limites do Universo são essas catacumbas fechadas, onde todos os meios são “legitimados” pelo eterno silêncio que garante a impunidade. Nenhum acto ignóbil parece poder manchar a boa imagem do retrato público.
É, pois, uma grande chatice quando uma outra ética desmonta esse modus operandi - tem que se começar a pensar que afinal há espaço público e podem ir lá parar factos “inconvenientes”. De repente toda uma forma de vida académica entra em colapso. E agora que fazer meu Deus…? Compreendo o desconforto… Tem que se conformar porque o mundo é composto de mudança. Como diz o poeta “o mundo pula e avança” e o meu caro leitor anónimo corre o risco de ficar para trás.
Se a cultura institucional das Universidades não promove a ética, o que disser do que acontece em certos politécnicos, onde se manifestam e exacerbam relações de endogamia - o director, o amigo, a amiga, o primo, a irmã, etc, etc, etc, etc.....
dei comigo a escrever um post sobre ética, que senti a necessidade de apagar para não me prejudicar... estou certa que no pseudo projecto que estou neste momento a viver não existe ética, os docentes que leccionam unidades curriculares deste pseudo projecto estão de parabens porque tudo fazem para minimizar os dados, esses sim tÊm ética esses sim... parabens. Agora aos outros que "quiseram" ouvir os alunos, e que durante 2 horas fugiram ás questões colocadas... enfim admitam que erraram. Aos meus colegas envolvidos no pseudo projecto, já só faltam 2 meses e meio, e vemo-nos nas jornadas :) depois veremos se a avaliação continuará a ser positiva até lá vamos continuar a não ter tempo, sequer, para almoçar, sem tempo para estar com a familia, sem tempo para dormir mais que 5 horas por dia e quase sempre sem tempo para estudar, e a ter de arranjar tempo para decidir que cadeira fazer, porque o trabalho é tanto que não nos podemos dedicar simultaneamente a 2 unidades curricular. depois nos exames uns nem sequer vão, outros vão, tentam desistir, e graças aos docentes fantasticos que o nosso intituto ainda tem, voltam a sentar-se a acalmar a tentar desesperadamente lembrar o que de um modo excelente foi leccionado durante as aulas. Mas no fim podemos concluir: tentamos, lutamos, trabalhamos e frustantemente dizemos não consegui e pela primeira vez na vida fui obrigada por este pseudo projecto a desistir de fazer uma unidade currilar e deixar para a fazer na época de exames... lamentavél. Se por acaso alguém ler isto e souber do que entre dentes falo, peço que me responda à seguinte questão: será que houve ética aquando da crianção deste projecto? será que houve ética quando decidiram continuar com o projecto? será que houve ética quando "alguém" fugiu ás duvidas das alunas? será que há ética? não me acredito, mas gostava de acreditar que sim, pelo menos viveria em paz, paz podre mas pelo menos não me sentiria tão revoltada...
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