quinta-feira, 6 de agosto de 2009

COMO ELIMINAR PROFESSORES CRÍTICOS E "INCONVENIENTES"? Há um método infalível!

http://arts.uwaterloo.ca/~kwesthue/elimprof.htm
ELIMINATING PROFESSORS
A Guide to the Dismissal Process
Kenneth Westhues

Por que razão se escreve um livro de instruções sobre como podem os dirigentes académicos eliminar um professor? O título é um truque de retórica. O que o autor faz é descrever-nos como isso realmente se faz, tendo por base muitos estudos de caso. E o modo como isso se faz é muito assustador, sendo um processo em que a verdade conta muito pouco. O objectivo fundamental é expulsar o professor-alvo, e a informação é usada e distorcida para alcançar esse objectivo. (…) Este livro presta um grande serviço pela forma como demonstra com inegável rigor o modo como os dirigentes podem usar de forma corrupta determinada informação para demitir professores que não merecem esse destino. Para os que acreditam que estes processos são de um modo geral justos nas universidades, este livro é especialmente recomendável. A sua leitura ajuda a abrir os olhos.

Russell Eisenman, Department of Psychology, University of Texas — Pan American, book review in The Journal of Information Ethics, 2001.

Com a publicação deste livro e a subsequente investigação sobre o tema, Westhues criou um novo campo na sociologia. (…) Num estilo de língua afiada, o livro oferece aos dirigentes académicos, os “conselhos” a seguir, passo a passo, para se verem livres de um professor incómodo chamado Dr. PITA (Pain In The Ass – numa tradução livre eu diria Crítico e "Inconveniente"). (…) O firme propósito do(s) dirigente(s) passa a ser exercer pressão e ameaçar todos os que estão por perto do professor-alvo, que têm como preocupação fundamental conservar o seu emprego e o seu salário.

David S. Clarke, Professor of Management of Technology, Southern Illinois University, and Editor, Knowledge, Technology, and Society, in his weekly e-newsletter, 2003.

Eliminating Professors é uma discussão inteligente, satírica e catártica sobre os frequentes e tenebrosos processos de eliminação vividos por professores competentes no Ensino Superior. (…) O “conselho” que Westhues dá aos dirigentes não é tanto o de intimidar quem se revolta no campus; ele considera que o melhor aliado dos administradores é o pânico moral imposto à vítima. O ponto-chave está em fazer a sua gestão.

Courtney Welch, Coordinator of Student Programs, Texas Women's University, book review in Teachers and Teaching: Theory and Practice, 2001.

É bem sabido que as universidades (...) dão suporte a reprováveis tiranos, cheios de uma pomposa diletancia, que, apoiando-se numa insuportável, obtusa e indecifrável burocracia (…) trabalham sem piedade para torturar pessoas competentes. Westhues, um professor premiado, sofreu duramente as consequências da perseguição. Miraculosamente, ele apresenta-nos uma desapaixonada análise das forças que sobre ele se abatiam, enquanto esperava que o pelotão de fuzilamento recebesse a ordem para sobre ele descarregar as munições das suas armas.

Gary Namie, Western Washington University, co-founder of the International Campaign Against Workplace Bullying and co-author of The Bully at Work.

Os capítulos do livro (…) alternam entre o ”suspense” da narrativa do caso do próprio Westhues, sufocado na tortura de um processo de recurso exasperante, e os capítulos de “como fazer”, que, presume o leitor, são escritos com uma voz intensamente irónica e ao mesmo tempo muito verdadeira.

David W. Leslie, Chancellor Professor of Education, The College of William and Mary, book review in The Journal of Higher Education, 2000.

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