segunda-feira, 24 de maio de 2010

E na UM como é? Exijo uma resposta clara.

No Público:

A direcção da Escola Básica 2,3 de Fitares, em Sintra, onde foi foi aberto um inquérito pela Inspecção-Geral da Educação (IGE) para averiguar a alegada ligação entre o suicídio de um professor e a indisciplina dos seus alunos, decidiu dar agora seguimento a pelo menos 11 queixas que os docentes fizeram (...) e que, até agora, não tinham sido encaminhadas.
[...]

A morte de Luís [professor] foi noticiada a 12 de Março pelo PÚBLICO, dia em que a IGE decidiu abrir o inquérito. Na mesma altura, alguns docentes denunciaram o facto de a direcção não dar seguimento às participações disciplinares e a IGE recebeu pelo menos três queixas sobre o caso. Do livro de ponto da turma de que Luís mais se queixava constam, até Fevereiro, 12 participações.


E EU PERGUNTO:

E na UM, com o seu estatuto de Autonomia, o que é feito das variadíssimas queixas que apresentei em relação a vários Professores Catedráticos, que, agiram de forma concertada ao longo de muitos anos, para destruir a minha saúde e a minha carreira? Está absolutamente provado que atentaram contra meus direitos legítimos, de forma deliberada e continuada, em total violação da legalidade. A indiferença da instituição foi total.

Eu não me suicidei, deixando caminho aberto para que se lance sobre o desaparecido a responsabilidade pela sua pouca sorte, como se tem visto. Não, eu estou cá, suficientemente vivo para que exigir que a justiça se faça.

EXIJO UMA RESPOSTA CLARA QUE POSSA RESSARCIR-ME, PELO MENOS EM PARTE, DOS IRREVERSSÍVEIS DANOS QUE ME FORAM CAUSADOS.


4 comentários:

Anónimo disse...

...o suicídio é um caminho...

Joaquim Sá disse...

Caro anónimo, para vir aqui, de cara tapada, escarnecer do sofrimento alheio, você só pode ser um daqueles escroques levados no andor ao topo da carreira, desprovido de estatura moral ou intelectual para frontalmente aguentar um debate leal de ideias e argumentos, preferindo sorrateiramente meter o rabo entre as pernas e juntar-se na sombra aos seu apaniguados, para com eles fazer-se "forte" na cobardia e combinar nas costas do alvo a abater a forma sibilina e traiçoeira de o esquartejar.

Maria disse...

Prof.º Joaquim, o anónimo refere cobardamente:...o suicídio é um caminho... pois tendo em conta o último paragrafo do texto do Prof.º:
"Eu não me suicidei (...) Não, eu estou cá, suficientemente vivo para que exigir que a justiça se faça", subtende-se nas palavras do anónimo que o mesmo tem interesse em que a justiça não se faça .... porque será?
Na minha parvónia, costumava-se dizer quem tem medo, amedronta ... num sentido perverso, está claro!
Parabéns pela coragem e frontalidade!

Joaquim Sá disse...

Gente deste calibre vive sem qualquer sensibilidade pelos sentimentos dos outros, e a sua conduta assenta em vários pressupostos:
a) ninguém na hierarquia os vai importunar sequer, muito menos responsabilizar pelos seus actos e punir em conformidade: o Estado de Direito não existe;
b) as suas vítimas estarão sempre a sua mercê para as sujeitar a novo “castigo” caso não tenham "aprendido a lição";
c) todos conhecem os seus actos vergonhosos mas ninguém terá coragem de lhos apontar e criticar, vivendo-se assim na ficção de figuras sábias e virtuosas, respeitáveis e inatacáveis. Ai de quem o faça... mas às vezes estas contas saem furadas.