domingo, 27 de setembro de 2009

A desgastante conflitualidade é um sorvedouro de energia humana na UM

Em http://universidadealternativa.blogspot.com/2009/09/estes-problemas-nao-sao-so-sentidos.html dá-se conta de que alguém terá sublinhado que os problemas que referi na mensagem com o título Às candidaturas a Reitor falta-lhes a lente para a dimensão da vivência humana na UM [http://um-novosdesafios.blogspot.com/2009/09/as-candidaturas-sobrevoam-dimensao-da.html ] não dizem respeito apenas aos docentes.

Quero dizer que estou inteiramente de acordo com o reparo e só por lapso focalizei a questão nos docentes, na parte final. Eu tenho estado atento às justas lutas dos funcionários não docentes e tenho enaltecido o seu exemplo. Desde logo sublinho a odisseia que foi a sua luta, dentro da UM e nos tribunais, para fazerem valer o reconhecimento dos seus legítimos representantes na Assembleia e no Senado da UM [ver http://liberdadeuminho.blogspot.com/2008/07/reeleio-da-lista-dos-funcionrios-no_07.html ].

É inquestionável que, do que tem vindo a público, os sinais do mal-estar e de conflitualidade desgastante de que falo, são até mais visíveis nesse sector. Não há memória de tal situação e tudo isso tem a marca de uma forma de governo da UM.

Quanto ao facto de eu referir serem os jovens os mais atingidos, admito que o reparo pode ser pertinente. De facto, falando dos docentes, muitos deles já não esperam pela tradicional jubilação - reformam-se à primeira oportunidade (este fenómeno pode ter também a ver com o momento difícil que atravessa o Ensino Superior na conjuntura actual).

É da maior relevância que os candidatos a Reitor se proponham trabalhar no sentido da recuperação de um novo clima de saudável convivência académica. E que para isso apresentem propostas de acção concretas. Igualmente o Conselho Geral tem responsabilidades nessa matéria.

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