quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tomada de posse do Conselho do Instituto de Educação

O Reitor da UM deslocou-se hoje ao Instituto de Educação para dar posse aos membros do respectivo Conselho. É a seguinte a sua composição:

Directores dos Departamentos
- Prof. Doutor Manuel José Jacinto Sarmento Pereira
- Prof. Doutor Bento Duarte Silva
- Prof. Doutor José António Brandão Soares Carvalho
- Prof. Doutor Luís Augusto Miranda Correia
- Profª Doutora Maria Beatriz Ferreira Leite Oliveira Pereira

Directores dos Centros de Investigação reconhecidos pelo sistema científico nacional
- Prof. Doutor José Augusto Brito Pacheco
- Profª Doutora Ana Maria Tomás Almeida

Representantes dos Estudantes
- António Ferreira da Cunha - 1º ciclo
- Ivo André Cavaco Barbosa - 2º ciclo
- Márcia Barbosa Aguiar - 3º ciclo

Representante do pessoal não docente e não investigador
- Dr. José Emílio Palmeira

Professores e investigadores doutorados, eleitos de entre os seus pares, correspondente às vagas remanescentes
- Prof. Doutor Carlos Aberto Vilar Estêvão
- Profª Doutora Isabel Flávia Gonçalves Fernandes Ferreira Vieira
- Doutora Maria João Silva Ferreira Gomes

Comentário:
Os representantes dos Professores e Investigadores são "as vagas remanescentes", em número de 3, o mesmo número que o dos representantes dos alunos; esta situação é única em toda a UM, como já sublinhei.

Fica-me uma importante interrogação:

- será que as pessoas que de forma tão esforçada - como ficou patente aos olhos de todos - promoveram a mobilização dos docentes e introduziram ideias e alguma pluralidade neste processo de constituição do IE, terão motivação suficiente para repetir esse esforço, a troco da eleição de um só membro da lista, quando de acordo com as regras vigentes nas outras Escolas da UM elegeriam pelo menos 4?

Criámos um forum de troca de ideias, fizémos várias reuniões, preparámos e divulgámos 4 textos que apontavam uma visão estratégica para o Instituto, distribuímos um folheto de campanha com a síntese das ideias e, em contraste, a candidatura do status quo instalado limitou-se a apresentar os nomes. Alguém pode acreditar que o Instituto beneficia com a liquidação da expressão desta vontade?

Evitar a eliminação de uma corrente de pensamento que ao apresentar-se pela primeira vez acolheu quase 40% dos votos, passa pela revisão dos Estatutos que ao Conselho cabe realizar. Outra coisa não se pode esperar da Escola da UM onde mais se fala em democracia, educação cívica, cidadania, etc. Para que isso deixe de ser uma mera retórica instrumental, peça do "politicamente correcto" para fins de conquista e preservação do poder.

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